Roberto Rivellino (São Paulo, 1 de janeiro de 1946) é um ex-futebolista brasileiro, que atuava como meia. Jogou de meados da década de 1960 ao fim da década de 1970 pelo Corinthians e pelo Fluminense. Também atuou como comentarista de televisão durante a década de 1990. Ídolo tanto do Corinthians quanto do Fluminense, Rivellino ganhou um busto do Timão em sua homenagem. Atualmente, é comentarista no programa Cartão Verde, da TV Cultura.
Atuou em importantes clubes do Brasil. Foi titular da Seleção Brasileira de Futebol tricampeã mundial na Copa do Mundo FIFA de 1970, no México. Começou sua carreira nas categorias de base do Corinthians, jogando no time profissional de 1965 a 1974, e então se transferiu para o Fluminense, onde jogou até 1978.
Jogador extraclasse, de técnica apurada na perna esquerda que lhe permitia um futebol brilhante de lançamentos longos e passes precisos, potentes chutes de longa e meia distância, foi também exímio cobrador de faltas.
Diego Maradona, em várias entrevistas, o considerou o melhor jogador que viu jogar. É considerado o maior jogador da história do Corinthians.
Nascido numa família de imigrantes italianos da localidade de Macchiagodena (Isernia, Região de Molise, Sul da Itália), Roberto Rivellino começou sua carreira como amador no Clube Atlético Indiano na capital paulista. e também atuou no futebol de salão do E.C. Banespa.
Sua carreira profissional teve início no Corinthians, onde tornar-se-ia um de seus maiores ídolos, após ser recusado em uma "peneira" no arquirrival do Timão, o Palmeiras. Por isso, sempre fazia questão de jogar bem contra o Palmeiras, para mostrar a esse clube o erro que cometeu. Dispensado por Mário Travaglini na Palmeiras, Roberto Rivellino, (logo na sua chegada ao Corinthians) já chamou a atenção de José Castelli, um dos grandes ídolos e artilheiros do clube alvinegro, que na época trabalhava na base do clube.
José Castelli, o Rato, acompanhando o primeiro treino de Rivellino, com o olhar clínico e experiente do ex jogador, responsável pelas categorias inferiores, identificou algo de diferente no futebol do garoto e imediatamente o aprovou e já o mandou trazer fotos 3x4 para fazer a sua ficha de inscrição. Foi com a camisa do Corinthians que o "Reizinho" marcou mais gols (141) em toda sua carreira.
Como jogador do Corinthians foi a época na qual Rivellino fez mais sucesso na seleção brasileira, foi um dos destaques da seleção que venceu a Copa de 1970 e recebeu o apelido dos mexicanos de "Patada Atômica"; e foi o camisa 10 do Brasil de 1974, sendo um dos poucos jogadores brasileiros que apresentaram um bom futebol nessa Copa.
Quando foi campeão do mundo em 70, Rivellino teria declarado que trocaria aquela glória por um simples título de campeão paulista pelo Corinthians. Coisa que, em dez anos de clube, ele jamais conseguiu.
Teve essa chance na decisão de 1974 (ano em que também foi o principal jogador da seleção, na Copa do Mundo), contra o Palmeiras. Mas, como todo o time, jogou mal. Nos dias seguintes à perda do título, a diretoria do clube, que precisava de um bode expiatório, elegeu Rivellino como culpado. E negociou o seu passe com o Fluminense. Partiu deixando um duplo sentimento de revolta e agradecimento no fundo do seu coração corintiano.
Pelo Corinthians, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966.
Em 2014, foi convocado para o 1º jogo oficial da Arena Corinthians, em que o elenco atual jogava contra jogadores corinthianos de várias épocas. Na partida, Rivellino marcou o 1º gol da arena. Em 24 de maio desse mesmo ano, foi homenageado pelo Corinthians com a inauguração de seu busto no Parque São Jorge.
Na Copa do Mundo de 1970, Rivellino, foi um dos destaques da Seleção Brasileira tricampeã do mundo no México em 1970, seleção esta que é tida por muitos como o melhor time de futebol já formado no mundo.
Nessa época, Rivellino angariou um grande número de fãs internacionais, sendo talvez o mais famoso deles o argentino Diego Maradona, que o tinha como ídolo e exemplo em sua infância. Diego se entusiasmara pelas jogadas com a perna esquerda, já que Rivellino era canhoto como ele. Também gostava da sua postura rebelde dentro de campo, sempre de cabelos longos, gesticulando e incentivando seus companheiros.
Depois da Copa de 1970, Rivellino ainda seria campeão pela Seleção Brasileira do Torneio "Mini-Copa", disputado no Brasil em 1972, e da Taça do Atlântico e do Torneio Bicentenário dos EUA em 1976.
Na Copa de 1974, apesar de continuar se destacando e marcando belos gols, como o que fez contra a Alemanha Oriental ao cobrar uma falta extremamente precisa, mandando a bola numa brecha da barreira aberta por Jairzinho que se abaixou na hora certa, seria prejudicado pela fraca campanha da equipe.
Em 1978 foi convocado para sua terceira Copa, mas acabou ficando na reserva na maior parte da competição, por estar contundido.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Rivellino















